A Seara, da JBS, encerrou 2024 com 70% de suas granjas abastecidas por energia solar. Em 2019, eram 5,61% dos produtores de frango da companhia que utilizavam energia fotovoltaica, um aumento de 1.149% em cinco anos.
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De acordo com a empresa, em um ano, a produção de energia solar nas granjas integradas à Seara no Brasil somou 205.182.885,60 kWh, quantidade suficiente para abastecer uma cidade com aproximadamente 90 mil habitantes ao longo de 12 meses.
As granjas abastecidas por energia solar estão distribuídas em oito Estados e no Distrito Federal. Em São Paulo, cerca de 77% das unidades adotaram placas fotovoltaicas, enquanto em Santa Catarina, o índice alcançou 73%.
A Seara fornece um checklist aos parceiros de aves e suínos que baliza uma política de bonificação. Além de critérios de infraestrutura e procedimentos, itens de sustentabilidade são contemplados, entre eles a instalação de fontes de energia renováveis nas granjas.
A granja de Sandro Fontanella, produtor integrado em Forquilhinha, Santa Catarina, atende entre 80% e 83% de sua demanda energética com energia limpa e renovável. “Estamos desenvolvendo um projeto de expansão para chegar a 100% de nossa demanda”, relata o produtor.
Para Vamiré Luiz Sens Júnior, gerente-executivo de Sustentabilidade Agropecuária da Seara, a energia solar é uma alternativa economicamente vantajosa para os negócios dos integrados. “A iniciativa tem o potencial de se pagar em médio prazo, transformando o que antes era um simples custo em uma nova fonte de margem para o produtor”.